
A magia faz parte do dia-dia de todas as mulheres. Quando você prepara com amor o alimento de sua família, quando você cuida do filho enfermo, e, não existe momento mais mágico do que o nascimento de um novo ser. Este sentimento materno é exclusivo de nós mulheres. Somos nós e unicamente nós as geradoras da continuidade da vida humana no planeta. Talvez você nunca tenha observado a extensão de sua importância no universo. É claro, que "uma andorinha não faz verão", precisamos do sexo masculino para nos completarmos, mas a participação deles na conservação da vida têm um caráter de menor peso. Todas as tarefas vitais ficam ao encargo do sexo feminino.Pois saiba você, que todas nós mulheres já nascemos bruxas, basta descobrir esta "bruxa" dentro de você. A magia é a prova prática da bruxaria. Primeiro devemos nos ater em adquirir todos os conhecimentos necessários, e este tempo não pode ser menor do que um ano e um dia. Somente depois deste prazo, teremos a permissão e as condições que viabilizam a prática da magia. Seria como se fazer o primeiro grau, a seguir o segundo e depois a universidade. Sendo as experiências vivenciadas no cotidiano o seu pós-graduação.Devemos ter em mente que, embora estamos lidando com forças da natureza que são invisíveis a olho nu, isto não quer dizer que elas não podem se voltar contra nós. Uma magia mal feita, como manipular velas de cores erradas em tempo incorreto podem acarretar graves problemas, muitas vezes sem conserto. Assim como tem lua para plantarmos uma semente, como as marés também são reguladas por ela e até o nosso humor diário se comporta diferentemente em função das fases lunares, a magia tem dia e lua certa para acontecer. Seja responsável, nunca brinque com coisa série, você poderá encontrar um caminho sem retorno.Evite também terminantemente fazer mal à outras pessoas, pois na bruxaria existe a "lei tríplice", tudo o que fizeres de mal a outrem, voltará para você três vezes mais.Tenha fé. Conjecture com a natureza, visualize sempre suas magias, só assim estará criando um terreno fértil para sua concretização. A prática da Wicca não têm Bíblia nem preceitos. Ela é praticada por muitas bruxas solitárias, poucas procuram um coven, onde tudo é mais organizado, portanto, tem que haver muita informação para se contemplar o sucesso das magias. Muito embora na bruxaria não existam normas e leis codificadas, não devemos nos abster de obedecer as leis universais. Você aprendeu em Física a lei da "ação e reação", ela é válida para tudo na vida. O que acontece hoje é a reação da ação de ontem. E, na bruxaria, como o tempo é circular ele é constituído de uma cadeia circular de causas e efeitos. Todo bem tem retorno e o mal também.Na magia deve sempre prevalecer a lei do bom senso!
MAS O QUE É FEITIÇO?
Feitiço é uma projeção mental que é enviada ao Universo com o objetivo de efetuar algumas mudanças no campo físico.Os feitiços Wiccanos, baseiam-se na magia natural, que é um ramo simples da Arte da Bruxaria. Apesar das técnicas serem simples, elas funcionam com sucesso.
ENERGIAS TRABALHADAS NA MAGIAENERGIA NATURAL
É a Energia encontrada nos elementos da natureza, como Ervas, Cristais, Componentes animais e também o uso das linhas de força do Planeta, conhecidas como Forças Telúrica.
ENERGIA ELEMENTAL
É aquela em que a Bruxa necessita chamar para auxiliá-la em todos os seus Rituais. São os Quatro Elementos (Água, Fogo, Terra e Ar), isto é, trabalha com os Gnomos, Fadas, Salamandras, Silfos, Dragões e outros seres do mundo Astral.
ENERGIA PLANETÁRIA
As Bruxas, geralmente, trabalham com a chamada Energia Lunar, pois a Lua é um refletor não só da Energia Solar como da Energia de todos os Planetas do nosso sistema.
ENERGIA DOS DEUSES
Toda bruxa trabalha em linha direta com os Deuses. Não há intermediários.
ENERGIA PESSOAL
É a força que vem de dentro da Bruxa. E nada mais é do que a energia Sexual do ser humano, que, na verdade, é a nossa maior fonte de Poder Pessoal. Quando a Bruxa visualiza o Cone do Poder, ela está gerando seu próprio Poder Pessoal, através da Energia Sexual, ou está drenando Energia de alguma das fontes citadas acima. São utilizadas várias dessas fontes durante um Feitiço.Por trabalharmos com tantas energias, recomenda-se para nunca trabalhar após as refeições, e, no dia dos Feitiços, procure não comer carne ou ingerir bebidas alcoólicas. Evite qualquer tipo de droga ou calmante, e tome somente os remédios estritamente necessários. Pois você canalizará toda sua energia na realização de suas magias e seu corpo ficará debilitado ao término de tal feito.
O CAMINHO DAS PEDRAS
Para que a magia TENHA O RESULTADO ESPERADO, vários fatores devem ser levados em consideração:DESEJOÉ em primeiro, necessário ter um forte DESEJO, pois um Feitiço nada mais é que a projeção de seu poder pessoal. Precisará, portanto, ter pensamento forte e firme. Deve estar convicta do que realmente quer! Você é a FONTE DE SEUS DESEJOS.CONCENTRAÇÃO É o ato de reter um pensamento, imagem ou figura na mente de forma ininterrupta. A observância desta condição é importantíssima. Não deixe que nada desvie seu pensamento de seus propósitos. Por isso procure um lugar isolado, onde ninguém possa distraí-lo para realizar seus feitiços e rituais.
SIMBOLISMO
Como trabalhamos no plano material, muito embora tudo aconteça no plano espiritual, o simbolismo é de vital importância. Isto se deve, pelo fato que, o inconsciente opera através de símbolos, daí a necessidade de gravá-los nas velas, em talismãs e objetos mágicos.
VISUALIZAÇÃO
Você deve visualizar seu desejo sendo realizado. Parece tarefa árdua, não é mesmo? Mas não é. Existem exercícios simples que o levarão a conseguir o feito. Por exemplo, olhe diretamente por alguns segundos um objeto, depois feche os olhos e visualize-o em sua mente com o máximo de detalhes que lembrar. Tente depois criar outras cenas mentais mais simples, como alguém em movimento. Depois componha o quadro todo, com elementos móveis e outros fixos. Ao mesmo tempo tente sentir o cheiro e o gosto das coisas observadas.Uma boa visualização do trabalho é a garantia do sucesso!
O PODER DA PALAVRA
Toda a nossa comunicação é verbalizada, portanto tudo deve ser falado ou cantado para que possa surtir efeito.
MÃO DE PODER
Se utilize do poder da mão com a qual se escreve, pois é através dela que os poderes são liberados. O dedo médio da mão da bruxa é poderoso. É por isso que a verdadeira bruxa jamais poderá usar anel nele. Serve para traçar o círculo mágico e para direcionar energias.
TRAÇAR O CÍRCULO
O círculo impede que energias estranhas ao ritual, venham a comprometê-lo. Assim como não deixa haver fuga das energias trabalhadas. É a proteção!
EXPECTATIVA
Você deve manter o pensamento positivo e acreditar que tudo vai dar certo. Acho que esta é a pior parte. Pois acabamos sempre questionando tudo que fazemos e não nos acreditamos ser merecedores de um grande amor, um emprego etc. Duvidar sempre é a palavra de ordem, não é mesmo? Mas isso daqui para frente deve mudar. Se você quer realmente se tornar uma bruxa, comece a pensar com o coração e com amor. É preciso manter o espírito de criança, a paciência do ancião e a onisciência dos Deuses. Um artifício utilizado por várias bruxas que aprovado por unanimidade foi a utilização de um chá bem forte de camomila, que deve ser bebido por todos os membros do coven, antes e durante os rituais de magia. A concentração de energias será muito mais fácil e rápida.
COMO MONTAR SEU ALTARBEM FÁCIL!
NORTE- colo que o pentagrama com um pouco de terra.
SUL- castiçal com velas
LESTE - Athame e incensário
OESTE - cálice com águaA melhor posição do altar é o que possui frente
NORTE, a direção do mistério e da constância. Algumas bruxas colocam seus altares voltados para o LESTE, o lugar da nova luz, do frescor, do renascimento e dos começos. Altares são posicionados à OESTE, pois é a posição mais propícia à práticas mágicas. As tradições variam quanto aos elementos cores, animais,espíritos que guardam as quatro direções, bem como símbolos ou talismãs. Eu instalei meu altar com terra ao NORTE, fogo a SUL, ar ao LESTE e água a OESTE. MONTE O SEU!
A SABEDORIA DOS NÚMEROSA ser usado em rituais e magia.Em geral, números ímpares são associados a mulheres, energia receptiva e à Deusa; números pares, portanto, são associados aos homens, energia projetiva e ao Deus. Eles representam:
1 - O universo, O Único, a fonte de tudo.
2 - O Deus e a Deusa, a dualidade perfeita, energia projetiva e receptiva, o casal, união pessoal com a deidade, interpenetração do físico e do espiritual, equilíbrio.
3 - A Deusa Tríplice, as fases da Lua, aspectos físico, mental e espiritual de nossa espécie.
4 - Os elementos, Espíritos das Pedras, os ventos, as estações.
5 - Os sentidos, o pentagrama, um número da Deusa.
7 - Os planetas conhecidos pelos Antigos, o período da fase lunar, proteção e magia.
8 - O número de Sabbats, um número do Deus.
9 - Um número da Deusa.
13 - O número de Esbats, número de sorte.
15 - Número de boa sorte.
21 - Número de Sabbats e Luas no Ano Wiccano, número da Deusa.
28 - Número da Lua, um número da Deusa.
101 - O número da fertilidade
Os planetas são assim enumerados:
SATURNO - 3
JÚPITER - 4
MARTE - 5
SOL - 6
VÊNUS - 7
MERCÚRIO - 8
LUA - 9
JURAMENTO DE UMA BRUXA
Que eu seja como a que tece o panona floresta,profundamente escondida.
Que eu possa fazer o meu trabalho sem interrupção.
Que eu seja uma exilada, se este é o sacrifício.
Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo, e possa celebrar os quartos em cruz, solstícios e equinócios.
Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,nas árvores desenhadas nocéu luminoso.Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.Que eu possa libertá-las, sem apanhar nenhuma,para viver em abundancia.Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.Que sejamos inocentes e despretensiosos.Que eu seja capaz de gratidão. Que eu saibater recebido a alegria, como o leite materno.Que eu saiba isso como o meu gato, no sangue e nos ossos.Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor,em canções que soem como o aroma do alecrim,como todo o dia e na antiguidade, erva forte da cozinha.Que eu não me incline a auto-integridade e a auto-piedade.Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da terra e dos círculos de pedra,como raposa ou mariposa,e não perturbar o lugar mais que isso.Que meu olhar seja direto e minha mão firme.Que minha porta se abra àqueles que habitamfora da riqueza, da fama e do privilégio.Que os que jamais andaram descalços não encontrem ocaminho que chega a minha porta.Que se percam na jornada labiríntica.Que eles voltem.Que eu me sente ao lado do fogo no invernoe veja as chamas brilhando para o que vier,e nunca tenha necessidade de advertir ou aconselhar,sem que me peçam.Que eu possa ter um simples banco de madeira, com verdadeiro regozijo.Que o lugar onde habito seja como uma floresta.Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poçose árvores e flores, animais e pássaros,todos conhecidos e por mim reverenciados com amor.Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o soprar do vento,ou o orgulhoso crescer das árvores.Por isso, eu jogo fora a minha roupa.Que eu possa conservar a fé,sempre!Que jamais encontre desculpas para o oportunismo.Que eu saiba que não tenho opção,e assim mesmoescolha como a cantiga é feita,em alegria e e com amor.Que eu faça a mesma escolha todos os dias e de novo.Quando falhar, que eu me conceda o perdão.Que eu dance nua, sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.(Rae Beth)
Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Em primeiro lugar, quero deixar claro, que são nossos bloqueios mentais que nos leva a pensar que para manter contato com os seres da natureza, precisamos de um grau de altíssimo desenvolvimento espiritual, ou que precisamos estar livres, isentos de falhas ou conflito pessoais ou de termos o dom da clarividência. Com exceção de alguns (como os silfos), as portas da comunicação com os espíritos elementais (Devas), estão abertas a todos que sentem amor pela Natureza. Entretanto, sempre é bom obedecer-se alguns passos para que o contato se estabeleça com sucesso:1. Ter um interesse verdadeiro no trabalho com os espíritos da Natureza, de um ponto de vista que supere a satisfação do "ego".2. Abordar a Natureza com um sentimento de admiração, curiosidade e respeito.3. Estar aberto às possibilidades em termos energéticos, psicológicos, mentais e espirituais que a comunicação com os Espíritos da Natureza podem trazer.4. Cultivar uma consciência e sensibilidade com relação ao mundo natural que nos permitam "entrar em sintonia" com as energias dévicas de todos os reinos da Natureza, animais, vegetais, minerais e dos outros elementos: água, ar, fogo, terra.A ligação com o Reino Dévico ajuda-nos a encontrar o nosso própria lugar no mundo natural com o objetivo de ajudar e proteger o meio ambiente e de favorecer a evolução humana. A nossa verdadeira compreensão dos problemas da Vida Natural, cria uma forte ligação com a Mãe Terra (Gaia), ajudando os elementais em seu serviço criativo para renovar e assegurar a sobrevivência dos homens.CONHEÇA ALGUNS NOMES DE DUENDES E GNOMOS:
ELFOSEm todas as épocas, os homens sempre acreditaram em forças, poderes e seres ocultos. Ao contemplarem o azul celeste, viram deuses e os descreveram. Ao olharem o mar e mergulharem em suas águas, encontraram um estranho habitante coberto de escamas. A curiosidade entretanto, levou-os a pesquisar mais a fundo e descobriram então, um mundo de corais, arrecifes, seres com variadas formas, inclusive com dorso humano e rabo de peixe. E, por último, os olhos humanos voltaram-se para a terra, aventurando-se nos bosques, nas montanhas, nos lagos e nos rios. Ali sussurravam um universo de presenças invisíveis. Eram eles: fadas, ninfas, gnomos, elfos, gigantes e anões.Foi então, que os homens, fascinados com a existência destas criaturinhas, foram em busca de um maior conhecimento de toda esta gama de magníficos seres.É na península escandinava (formada pela Finlândia, Noruega e Suécia), que encontramos as mais belas descrições dos Elfos, considerados membros de uma antiga cultura, amantes da música, da dança e das artes. Dominam também, os segredos da natureza e de ervas mágicas, conhecem os astros, viajam sobre os raios do sol, podem atravessar qualquer elemento, entretanto, preferem a cercania das águas.Os Elfos só se popularizaram a partir das descrições e imagem do filme "O Senhor dos Anéis", mas eles já faziam parte de mitos e lendas de muitas outras culturas.Estes seres são uma raça ancestral, que quando as tribos humanas primitivas se dedicavam a lutar entre elas, eles já navegavam pelos oceanos e traçavam cartas estelares.Ao negar a crença em fadas e elfos, o homem moderno também renega sua própria infância aqui na terra. Será que o ideal racionalista e materialista do século atual tem razão contra os vários milênios de crenças? Em nome de que razão estreitamente cartesiana haveria de se negar a presença de entidades intermediárias que asseguram a relação entre o homem, a natureza e o divino?A resposta não está só na Igreja com seus dogmas monoteístas, que muito fizeram, é bem verdade, para demonizar os representantes do Pequeno Povo, mas também no homem que, para industrializar a sociedade teve primeiro que negar os espíritos guardiãs da natureza. Hoje colhemos os frutos dessa decisão: contaminação do ar e das águas, superaquecimento do planeta que estão provocando furacões e catástrofes ecológicas, epidemias, etc. Se o homem temesse a vingança das ondinas e das sereias, se atreveria a encher de detritos e nitratos os rios e os oceanos? Contaminaria a atmosfera com as chaminés das fábricas?Muito embora o homem não creia nos elementais da natureza, isso não impede que esses elementos façam a natureza enlouquecer. Não seriam a multiplicação dos tremores de terra uma advertência dos gnomos? O nascimento de inúmeros furacões, um grito de alerta dos silfos? Os tsunamis, agora tão devastadores, uma reação das ondinas e das nereidas? E os incêndios florestais da atualidade, uma condenação das salamandras?O homem atual, tão sábio e poderoso, poderá agora encontrar solução para esses problemas que ele mesmo criou? Para quem não crê em magia, mas só na ciência e em seu convencimento político, vai ser bem difícil conter a fúria da natureza, pois os devas da natureza não são previsíveis e muito menos corruptíveis, não se vendem, nem aceitam receber "mensalões", estão pouco ligando para o poder ou para riqueza material. Os elementais só nos ajudarão se também forem ajudados, se tivermos como meta, assim como eles, a preservação da vida. É a "Edda de Snorri", que nos relata que o mundo nasceu do choque de uma matéria quente com uma fria em um espaço mágico conhecido pelo nome de Ginnungagap. Os primeiros seres que habitavam este mundo eram os gigantes dos céus e o mais velho deles era o Ymir. Do suor condensado de Ymir, nasceu Bruni, que será o pai de Borr, que por sua vez, se casará com Bestla, filha de outro gigante. Os três primeiros filhos do casal, serão os primeiros Ases: Odin, Vili e Ve, que mataram o gigante Ymir, formando com seu sangue o mar e os lagos, com seus ossos as montanhas, com seus dentes as rochas, com seus cabelos as árvores. Com a parte côncava do crânio criaram o céu, com o seu cérebro as nuvens carregadas de neve e granizo e com as faíscas que provinham da terra quente, criaram-se os astros.
Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.
MAS O QUE É FEITIÇO?
Feitiço é uma projeção mental que é enviada ao Universo com o objetivo de efetuar algumas mudanças no campo físico.Os feitiços Wiccanos, baseiam-se na magia natural, que é um ramo simples da Arte da Bruxaria. Apesar das técnicas serem simples, elas funcionam com sucesso.
ENERGIAS TRABALHADAS NA MAGIAENERGIA NATURAL
É a Energia encontrada nos elementos da natureza, como Ervas, Cristais, Componentes animais e também o uso das linhas de força do Planeta, conhecidas como Forças Telúrica.
ENERGIA ELEMENTAL
É aquela em que a Bruxa necessita chamar para auxiliá-la em todos os seus Rituais. São os Quatro Elementos (Água, Fogo, Terra e Ar), isto é, trabalha com os Gnomos, Fadas, Salamandras, Silfos, Dragões e outros seres do mundo Astral.
ENERGIA PLANETÁRIA
As Bruxas, geralmente, trabalham com a chamada Energia Lunar, pois a Lua é um refletor não só da Energia Solar como da Energia de todos os Planetas do nosso sistema.
ENERGIA DOS DEUSES
Toda bruxa trabalha em linha direta com os Deuses. Não há intermediários.
ENERGIA PESSOAL
É a força que vem de dentro da Bruxa. E nada mais é do que a energia Sexual do ser humano, que, na verdade, é a nossa maior fonte de Poder Pessoal. Quando a Bruxa visualiza o Cone do Poder, ela está gerando seu próprio Poder Pessoal, através da Energia Sexual, ou está drenando Energia de alguma das fontes citadas acima. São utilizadas várias dessas fontes durante um Feitiço.Por trabalharmos com tantas energias, recomenda-se para nunca trabalhar após as refeições, e, no dia dos Feitiços, procure não comer carne ou ingerir bebidas alcoólicas. Evite qualquer tipo de droga ou calmante, e tome somente os remédios estritamente necessários. Pois você canalizará toda sua energia na realização de suas magias e seu corpo ficará debilitado ao término de tal feito.
O CAMINHO DAS PEDRAS
Para que a magia TENHA O RESULTADO ESPERADO, vários fatores devem ser levados em consideração:DESEJOÉ em primeiro, necessário ter um forte DESEJO, pois um Feitiço nada mais é que a projeção de seu poder pessoal. Precisará, portanto, ter pensamento forte e firme. Deve estar convicta do que realmente quer! Você é a FONTE DE SEUS DESEJOS.CONCENTRAÇÃO É o ato de reter um pensamento, imagem ou figura na mente de forma ininterrupta. A observância desta condição é importantíssima. Não deixe que nada desvie seu pensamento de seus propósitos. Por isso procure um lugar isolado, onde ninguém possa distraí-lo para realizar seus feitiços e rituais.
SIMBOLISMO
Como trabalhamos no plano material, muito embora tudo aconteça no plano espiritual, o simbolismo é de vital importância. Isto se deve, pelo fato que, o inconsciente opera através de símbolos, daí a necessidade de gravá-los nas velas, em talismãs e objetos mágicos.
VISUALIZAÇÃO
Você deve visualizar seu desejo sendo realizado. Parece tarefa árdua, não é mesmo? Mas não é. Existem exercícios simples que o levarão a conseguir o feito. Por exemplo, olhe diretamente por alguns segundos um objeto, depois feche os olhos e visualize-o em sua mente com o máximo de detalhes que lembrar. Tente depois criar outras cenas mentais mais simples, como alguém em movimento. Depois componha o quadro todo, com elementos móveis e outros fixos. Ao mesmo tempo tente sentir o cheiro e o gosto das coisas observadas.Uma boa visualização do trabalho é a garantia do sucesso!
O PODER DA PALAVRA
Toda a nossa comunicação é verbalizada, portanto tudo deve ser falado ou cantado para que possa surtir efeito.
MÃO DE PODER
Se utilize do poder da mão com a qual se escreve, pois é através dela que os poderes são liberados. O dedo médio da mão da bruxa é poderoso. É por isso que a verdadeira bruxa jamais poderá usar anel nele. Serve para traçar o círculo mágico e para direcionar energias.
TRAÇAR O CÍRCULO
O círculo impede que energias estranhas ao ritual, venham a comprometê-lo. Assim como não deixa haver fuga das energias trabalhadas. É a proteção!
EXPECTATIVA
Você deve manter o pensamento positivo e acreditar que tudo vai dar certo. Acho que esta é a pior parte. Pois acabamos sempre questionando tudo que fazemos e não nos acreditamos ser merecedores de um grande amor, um emprego etc. Duvidar sempre é a palavra de ordem, não é mesmo? Mas isso daqui para frente deve mudar. Se você quer realmente se tornar uma bruxa, comece a pensar com o coração e com amor. É preciso manter o espírito de criança, a paciência do ancião e a onisciência dos Deuses. Um artifício utilizado por várias bruxas que aprovado por unanimidade foi a utilização de um chá bem forte de camomila, que deve ser bebido por todos os membros do coven, antes e durante os rituais de magia. A concentração de energias será muito mais fácil e rápida.
COMO MONTAR SEU ALTARBEM FÁCIL!
NORTE- colo que o pentagrama com um pouco de terra.
SUL- castiçal com velas
LESTE - Athame e incensário
OESTE - cálice com águaA melhor posição do altar é o que possui frente
NORTE, a direção do mistério e da constância. Algumas bruxas colocam seus altares voltados para o LESTE, o lugar da nova luz, do frescor, do renascimento e dos começos. Altares são posicionados à OESTE, pois é a posição mais propícia à práticas mágicas. As tradições variam quanto aos elementos cores, animais,espíritos que guardam as quatro direções, bem como símbolos ou talismãs. Eu instalei meu altar com terra ao NORTE, fogo a SUL, ar ao LESTE e água a OESTE. MONTE O SEU!
A SABEDORIA DOS NÚMEROSA ser usado em rituais e magia.Em geral, números ímpares são associados a mulheres, energia receptiva e à Deusa; números pares, portanto, são associados aos homens, energia projetiva e ao Deus. Eles representam:
1 - O universo, O Único, a fonte de tudo.
2 - O Deus e a Deusa, a dualidade perfeita, energia projetiva e receptiva, o casal, união pessoal com a deidade, interpenetração do físico e do espiritual, equilíbrio.
3 - A Deusa Tríplice, as fases da Lua, aspectos físico, mental e espiritual de nossa espécie.
4 - Os elementos, Espíritos das Pedras, os ventos, as estações.
5 - Os sentidos, o pentagrama, um número da Deusa.
7 - Os planetas conhecidos pelos Antigos, o período da fase lunar, proteção e magia.
8 - O número de Sabbats, um número do Deus.
9 - Um número da Deusa.
13 - O número de Esbats, número de sorte.
15 - Número de boa sorte.
21 - Número de Sabbats e Luas no Ano Wiccano, número da Deusa.
28 - Número da Lua, um número da Deusa.
101 - O número da fertilidade
Os planetas são assim enumerados:
SATURNO - 3
JÚPITER - 4
MARTE - 5
SOL - 6
VÊNUS - 7
MERCÚRIO - 8
LUA - 9
JURAMENTO DE UMA BRUXA
Que eu seja como a que tece o panona floresta,profundamente escondida.
Que eu possa fazer o meu trabalho sem interrupção.
Que eu seja uma exilada, se este é o sacrifício.
Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo, e possa celebrar os quartos em cruz, solstícios e equinócios.
Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,nas árvores desenhadas nocéu luminoso.Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.Que eu possa libertá-las, sem apanhar nenhuma,para viver em abundancia.Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.Que sejamos inocentes e despretensiosos.Que eu seja capaz de gratidão. Que eu saibater recebido a alegria, como o leite materno.Que eu saiba isso como o meu gato, no sangue e nos ossos.Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor,em canções que soem como o aroma do alecrim,como todo o dia e na antiguidade, erva forte da cozinha.Que eu não me incline a auto-integridade e a auto-piedade.Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da terra e dos círculos de pedra,como raposa ou mariposa,e não perturbar o lugar mais que isso.Que meu olhar seja direto e minha mão firme.Que minha porta se abra àqueles que habitamfora da riqueza, da fama e do privilégio.Que os que jamais andaram descalços não encontrem ocaminho que chega a minha porta.Que se percam na jornada labiríntica.Que eles voltem.Que eu me sente ao lado do fogo no invernoe veja as chamas brilhando para o que vier,e nunca tenha necessidade de advertir ou aconselhar,sem que me peçam.Que eu possa ter um simples banco de madeira, com verdadeiro regozijo.Que o lugar onde habito seja como uma floresta.Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poçose árvores e flores, animais e pássaros,todos conhecidos e por mim reverenciados com amor.Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o soprar do vento,ou o orgulhoso crescer das árvores.Por isso, eu jogo fora a minha roupa.Que eu possa conservar a fé,sempre!Que jamais encontre desculpas para o oportunismo.Que eu saiba que não tenho opção,e assim mesmoescolha como a cantiga é feita,em alegria e e com amor.Que eu faça a mesma escolha todos os dias e de novo.Quando falhar, que eu me conceda o perdão.Que eu dance nua, sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.(Rae Beth)
Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Os duendes habitam nossas casas e são conhecidos por suas travessuras e falta de seriedade, fazendo muito barulho a noite e causando transtornos ao nosso sono. Esses seres estão associados aos gnomos e são considerados emissários e operários etérios do fluxo de energia vital. Eles podem viajar através das dimensões o que lhes permite aparecer e desaparecer.Segundo a crença popular, o pequeno tamanho que apresentam quando tornam-se visíveis aos olhos humanos, é unicamente uma aparência que os duendes podem adquirir voluntariamente.Esses pequenos seres possuem grande apreço pela música, pelo canto e bailes.Igual aos gnomos, os duendes são elementais da terra, cujas vibrações são tão próximas da terra física que influenciam as estruturas minerais, exercendo poder sobre as pedras, a flora e a fauna.É o reino mineral que dá sustentação ao reino vegetal e tem ligação com todos os outros reinos, pois é o constituinte químico de todos os compostos físicos e espirituais que compõe a terra em todas as suas realidades. Conseqüentemente, os duendes e os gnomos são muito importantes, pois possuem o poder e a capacidade de direcionar energias a planos abrangentes e dinâmicos.O contato com um duende é bem interessante, mas devemos nos preparar para recepções divertidas ou desagradáveis, de acordo com a nossa egregore interna. Eles podem nos ajudar muito no aprendizado com plantas e ervas.Os duendes possuem hábitos noturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente respeitados e alimentados.A maioria deles moram nos bosques ou campos, no interior de alguma árvore ou no subsolo da terra.Cada país tem suas próprias peculiares tradições no que se refere aos duendes. No Brasil, o duende mais popular é o Saci-Pererê, um assombroso negrinho de uma perna só, cuja responsabilidade é evitar a depredação da natureza e a matança desordenada dos animais. Cooperam com ele, o curupira, o caapora, entre outros, todos com o mesmo propósito. O nosso Saci, como qualquer duende, pode ser vingativo e cruel para todo aquele que desobedecer suas leis.Os duendes podem viver vários séculos, ultrapassando 500 anos, mas não são imortais.CARACTERÍSTICAS GERAISOs Duendes, geralmente adotam um estilo medieval de vestuário. Usam pequena túnica marrom, às vezes guarnecida por uma ampla gola debruada, botões brilhantes e debruns de cor verde, calções marrons, meias rústicas e dois tipos de calçado: ora uma "bota de lavrador", longa e pesada, ora um sapato de bico fino, de confecção mais leve.A cabeça é normalmente coberta por uma touca longa e pontuda, se bem que, às vezes, um chapéu duro e de abas curtas substitua o barrete de camurça mais comumente usado.Grupos de duendes, absortos em suas ocupações, foram vistos usando aventais bastante semelhantes aos usados por ferreiros; fivelas e fechos brilhantes geralmente fazem parte de seus equipamentos. Trabalhando, os duendes portam e simulam utilizar ferramentas, principalmente pás e picaretas, com as quais eles cavam a terra com grande aplicação.Os duendes variam de compleição: os representantes de algumas tribos são baixos e atarracados, gordos e roliços, de membros curtos; já outros, são magros e de aparência jovial. A sua altura varia de 10 a 30 centímetros. O rosto é parecido com o de um velho, com sobrancelhas acinzentadas, barba e bigode, tez avermelhada, curtida pelo sol e pela chuva. Seus olhos são pequenos e redondos e sua expressão cândida, cordial e bucólica.São por natureza, criaturas comunicativas e amistosas, andam em bandos e são altamente miméticos nos seus hábitos, nos seus modos de vestir, de brincar e de trabalhar. Como seu elemento é a terra, possuem eles muita coisa comum com a simplicidade rústica do lavrador. Aparentemente, o tipo é de origem medieval, pelo menos o seu aspecto presente é com certeza modelado a partir do homem do campo daquele período.A ALDEIA DOS DUENDESO clarividente Geoffrey Hodson em seu livro "O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza", nos dá uma idéia que como realmente é uma aldeia de duendes em uma densa floresta de carvalhos, aveleiras e algumas faias:"Na encosta escarpada de um dos penhascos da costa ocidental de Thirlmere, existe uma grande colônia de duendes; vivem logo abaixo o nível do solo, mas passam o tempo tanto acima como abaixo da superfície. Avisto um certo número de casinhas minúsculas logo abaixo da superfície da colina. O seu formato é absolutamente perfeito e em sua maioria são de madeira e cobertas com palha, apresentando janelas e portas. Espalham-se irregularmente pela encosta da colina. Entre elas, em meio às raízes e rocas que as circundam, pode-se ver inúmeras figuras de duendes. O que se segue é uma tentativa de descrever um deles, escolhido ao acaso.Não ultrapassando mais de treze centímetros de altura, ele parece um velhinho, levando na cabeça um chapéu marrom talhado como uma touca de dormir e usando uma vestimenta também marrom, que consiste de um calção folgado, que os duendes parecem geralmente adotar, meias e botas. Seu rosto é coberto por uma barba acinzentada e transmite uma expressão de rusticidade antiga.Não se pode deixar de observar que eles simulam uma vida doméstica, muito embora eu não visse nenhuma figura feminina nessa aldeia de duendes. Os duendes literalmente fervilham por essa encosta da colina e diferem muito pouco entre si quanto à aparência ou à inteligência. Parecem estar apenas "evoluindo" por aqui. Eles se diferenciam de todos os outros duendes que vi anteriormente pelo fato de não parecerem trabalhar em sintonia com qualquer processo da Natureza; embora venerem as árvores, não parecem em absoluto servi-las.Um deles aproxima-se de mim agora e, guardando uma distância de dois ou três metros à minha direita, passa a se "exibir", com gestos extravagantes e humor simplório. É muito mais magro que os outros duendes que aparentam o aspecto de velhos, e dele se desprende uma sensação de "cor", um pouco de vermelho sobre o chapéu (que é cônico, com a ponta pendendo ligeiramente para atrás) e um pouco de verde em seu costume marrom. É com dificuldade que posso identificá-lo como um duende, pois seus pés acabam por se reduzir a um ponto, seus membros inferiores são mais finos e alongados e suas mãos grandes demais para o resto do corpo. Apóia a mão esquerda na cintura e com a direita aponta na direção da floresta, como se orgulhosamente exibisse as maravilhas do lugar: a esse orgulho acrescenta-se uma boa dose de presunção e de vaidades infantis. Seu rosto é bem barbeado e avermelhado, os olhos são pequenos, o nariz e o queixo pronunciados, a boca, já bastante larga, alarga-se mais para um arreganho. Seus gestos e a sua postura são surpreendentes, pois é tamanha a flexibilidade de seu corpo que ele pode dobrar-se e estirar-se em quase todas as posições.Não consigo fazer com que ele se aproxime um pouquinho mais, pois de imediato começa a demonstrar apreensão. Parece inquieto, mas não, suponho, verdadeiramente atemorizado. A "aura" humana é dissonante para ele, e ao contato provavelmente perderia o equilíbrio. Por outro lado, constato como é etérea e frágil sua constituição, que possui menos consistência do que uma lufada de ar; não obstante, suas formas são claras e perfeitamente delineadas e todos os detalhes absolutamente nítidos.Voltando novamente a minha atenção para a comunidade dos duendes e esforçando-me para apreender alguns detalhes de sua vida, certas peculiaridades se destacam. Por exemplo, uma tentativa de observar o interior de suas moradas revelou, para a minha surpresa, que elas não possuíam nada dentro, pois quando alguém passava pela porta, não havia nada lá! A fachada exterior é absolutamente perfeita e muito pitoresca, mas o interior é mais do que escuridão. Na verdade, a ilusão de uma casa desaparece inteiramente quando a consciência dirige a atenção para o seu interior. Algumas linhas finas e ondulantes de magnetismo são tudo o que se pode ver. Os duendes, ao passarem pela porta, abandonam as suas formas de duendes e mergulham para o fundo da terra num estado relativamente uniforme. Todos parecem se julgar atarefados, precipitando-se pelo recinto com ares de seriedade, para mim, entretanto, tudo não passa de puro faz-de-conta. Parece não haver muita comunicação entre eles, sendo todos excessivamente auto-suficientes.As casas não pertencem a nenhum indivíduo ou grupo, qualquer membro da colônia pode utilizá-las, limitando-se essa "utilização" meramente a passar para dentro e para fora através da porta. Certamente, eles sentem alguma satisfação em contemplar o exterior dessas casas. Entre os pertences desses duendes, não vejo nenhuma das ferramentas de trabalho, embornais ou aventais que notei em outras ocasiões. Parecem ser menos inteligentes e evoluídos, mas centrados em si mesmos e muito mais desprovidos de finalidade em sua existência do que quaisquer outros duendes com os quais já me deparei."O que Geoffrey Hodson descreve é uma descoberta de uma aldeia de duendes que nunca anteriormente tinha visto. O que posso acrescentar é que os duendes, assim como as fadas, podem se apresentar sob diversas formas, pois eles só são visíveis à nível ETÉREO (um estado mais sutil que o gasoso). A matéria que os forma é tão sensível e fluídica que pode ser moldada por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento. Desse modo, a forma se determina imitando os elementos das plantas e dos animais, ou utilizando um molde tradicional; ou bem interceptando as modalidades do subconsciente humano.Assim, a aparência de todos os seres feéricos refletirá a freqüência de idéias preconcebidas que deles tenhamos. Portanto, não é anormal que suas formas sejam numerosas e variadas, porém se baseiam em uma diminuta figura humana que sempre possuem algum defeito, um traço ou membro exagerado.Em primeiro lugar, quero deixar claro, que são nossos bloqueios mentais que nos leva a pensar que para manter contato com os seres da natureza, precisamos de um grau de altíssimo desenvolvimento espiritual, ou que precisamos estar livres, isentos de falhas ou conflito pessoais ou de termos o dom da clarividência. Com exceção de alguns (como os silfos), as portas da comunicação com os espíritos elementais (Devas), estão abertas a todos que sentem amor pela Natureza. Entretanto, sempre é bom obedecer-se alguns passos para que o contato se estabeleça com sucesso:1. Ter um interesse verdadeiro no trabalho com os espíritos da Natureza, de um ponto de vista que supere a satisfação do "ego".2. Abordar a Natureza com um sentimento de admiração, curiosidade e respeito.3. Estar aberto às possibilidades em termos energéticos, psicológicos, mentais e espirituais que a comunicação com os Espíritos da Natureza podem trazer.4. Cultivar uma consciência e sensibilidade com relação ao mundo natural que nos permitam "entrar em sintonia" com as energias dévicas de todos os reinos da Natureza, animais, vegetais, minerais e dos outros elementos: água, ar, fogo, terra.A ligação com o Reino Dévico ajuda-nos a encontrar o nosso própria lugar no mundo natural com o objetivo de ajudar e proteger o meio ambiente e de favorecer a evolução humana. A nossa verdadeira compreensão dos problemas da Vida Natural, cria uma forte ligação com a Mãe Terra (Gaia), ajudando os elementais em seu serviço criativo para renovar e assegurar a sobrevivência dos homens.CONHEÇA ALGUNS NOMES DE DUENDES E GNOMOS:
ELFOSEm todas as épocas, os homens sempre acreditaram em forças, poderes e seres ocultos. Ao contemplarem o azul celeste, viram deuses e os descreveram. Ao olharem o mar e mergulharem em suas águas, encontraram um estranho habitante coberto de escamas. A curiosidade entretanto, levou-os a pesquisar mais a fundo e descobriram então, um mundo de corais, arrecifes, seres com variadas formas, inclusive com dorso humano e rabo de peixe. E, por último, os olhos humanos voltaram-se para a terra, aventurando-se nos bosques, nas montanhas, nos lagos e nos rios. Ali sussurravam um universo de presenças invisíveis. Eram eles: fadas, ninfas, gnomos, elfos, gigantes e anões.Foi então, que os homens, fascinados com a existência destas criaturinhas, foram em busca de um maior conhecimento de toda esta gama de magníficos seres.É na península escandinava (formada pela Finlândia, Noruega e Suécia), que encontramos as mais belas descrições dos Elfos, considerados membros de uma antiga cultura, amantes da música, da dança e das artes. Dominam também, os segredos da natureza e de ervas mágicas, conhecem os astros, viajam sobre os raios do sol, podem atravessar qualquer elemento, entretanto, preferem a cercania das águas.Os Elfos só se popularizaram a partir das descrições e imagem do filme "O Senhor dos Anéis", mas eles já faziam parte de mitos e lendas de muitas outras culturas.Estes seres são uma raça ancestral, que quando as tribos humanas primitivas se dedicavam a lutar entre elas, eles já navegavam pelos oceanos e traçavam cartas estelares.Ao negar a crença em fadas e elfos, o homem moderno também renega sua própria infância aqui na terra. Será que o ideal racionalista e materialista do século atual tem razão contra os vários milênios de crenças? Em nome de que razão estreitamente cartesiana haveria de se negar a presença de entidades intermediárias que asseguram a relação entre o homem, a natureza e o divino?A resposta não está só na Igreja com seus dogmas monoteístas, que muito fizeram, é bem verdade, para demonizar os representantes do Pequeno Povo, mas também no homem que, para industrializar a sociedade teve primeiro que negar os espíritos guardiãs da natureza. Hoje colhemos os frutos dessa decisão: contaminação do ar e das águas, superaquecimento do planeta que estão provocando furacões e catástrofes ecológicas, epidemias, etc. Se o homem temesse a vingança das ondinas e das sereias, se atreveria a encher de detritos e nitratos os rios e os oceanos? Contaminaria a atmosfera com as chaminés das fábricas?Muito embora o homem não creia nos elementais da natureza, isso não impede que esses elementos façam a natureza enlouquecer. Não seriam a multiplicação dos tremores de terra uma advertência dos gnomos? O nascimento de inúmeros furacões, um grito de alerta dos silfos? Os tsunamis, agora tão devastadores, uma reação das ondinas e das nereidas? E os incêndios florestais da atualidade, uma condenação das salamandras?O homem atual, tão sábio e poderoso, poderá agora encontrar solução para esses problemas que ele mesmo criou? Para quem não crê em magia, mas só na ciência e em seu convencimento político, vai ser bem difícil conter a fúria da natureza, pois os devas da natureza não são previsíveis e muito menos corruptíveis, não se vendem, nem aceitam receber "mensalões", estão pouco ligando para o poder ou para riqueza material. Os elementais só nos ajudarão se também forem ajudados, se tivermos como meta, assim como eles, a preservação da vida. É a "Edda de Snorri", que nos relata que o mundo nasceu do choque de uma matéria quente com uma fria em um espaço mágico conhecido pelo nome de Ginnungagap. Os primeiros seres que habitavam este mundo eram os gigantes dos céus e o mais velho deles era o Ymir. Do suor condensado de Ymir, nasceu Bruni, que será o pai de Borr, que por sua vez, se casará com Bestla, filha de outro gigante. Os três primeiros filhos do casal, serão os primeiros Ases: Odin, Vili e Ve, que mataram o gigante Ymir, formando com seu sangue o mar e os lagos, com seus ossos as montanhas, com seus dentes as rochas, com seus cabelos as árvores. Com a parte côncava do crânio criaram o céu, com o seu cérebro as nuvens carregadas de neve e granizo e com as faíscas que provinham da terra quente, criaram-se os astros.
Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.Com a testa de Ymir, os deuses formaram a Midgard (Terra Média), destinada a tornar-se a morada do homem. No centro desta terra fizeram muralhas com os cílios de Ymir. Para si, os Ases criaram outra fortaleza, o Asgard.Por decisão dos deuses, dos vermes que surgiram do corpo em decomposição de Ymir, nasceram os elfos. Alguns desses elfos eram claros, criaturas muito boas e belas, também conhecidos por "elfinas", habitavam o ar. Já outros, eram escuros, justamente por serem malignos, passaram a habitar as regiões subterrâneas da terra, longe da luz do sol.
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